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https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25192
Registro completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | DANTAS, Eugênio Pacelli | - |
dc.date.accessioned | 2024-11-26T16:34:51Z | - |
dc.date.available | 2024-11-26T16:34:51Z | - |
dc.date.issued | 2024 | - |
dc.identifier.citation | DANTAS, Eugênio Pacelli (org.). Geologia e recursos minerais do estado do Rio Grande do Norte: escala 1:500.000: nota explicativa. Recife: Serviço Geológico do Brasil; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, 2024. (Série geologia e recursos minerais dos estados brasileiros). | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25192 | - |
dc.description.abstract | O estado do Rio Grande do Norte localiza-se, geotectonicamente, na Província Borborema, Subprovíncia Setentrional. Seu substrato é constituído por rochas pré-cambrianas, que ocupam grande parte da área territorial, e rochas sedimentares mesocenozoicas, que recobrem a porção restante. O substrato pré-cambriano compreende os domínios Jaguaribeano (oeste), Rio Piranhas-Seridó (parte central) e São José do Campestre (leste). O Domínio Jaguaribeano, pouco representativo no estado, congrega predominantemente rochas metaplutônicas migmatizadas do Complexo Jaguaretama, do Riaciano, uma sequência metassedimentar com metavulcânicas subordinadas correspondente ao Grupo Serra de São José e o magmatismo anorogênico da Suíte Serra do Deserto, estas últimas unidades do Estateriano. O Domínio Rio Piranhas-Seridó, de maior amplitude territorial, é composto por núcleos arqueanos; blocos gnáissico-migmatíticos siderianos a riacianos; corpos de augengnaisses riacianos a estaterianos; sequências metassupracrustais neoproterozoicas e intenso magmatismo que ocorrerau do Neoproterozoico ao Cambriano Inferior, afetado ou gerado durante a Orogênese Brasiliana, no Neoproterozoico. As unidades de maior expressividade são os complexos Caicó e Arábia, as suítes Serra da Formiga e Poço da Cruz (Paleoproterozoico) e o Grupo Seridó (Neoproterozoico). Nesse contexto, estariam, também, as rochas ígneas ediacaranas a cambrianas. Estudos recentes (mapeamento geológico e datações isotópicas) identificaram novas unidades litoestratigráficas, além de permitirem redefinir diversas outras. Entre elas, tem-se: unidades arqueanas (complexos Amarante, Campo Grande e Saquinho, além do Corpo Serra do Ingá); unidade sideriana (Complexo Arábia); unidades riacianas (Complexo Caicó e Suíte Serra da Formiga); unidade orosiriana-estateriana (Suíte Poço da Cruz); unidade ediacarana (Grupo Seridó), além de suítes magmáticas, pegmatitos e pegmatitos graníticos que datam do Ediacarano ao início do Cambriano. A evolução desse domínio teria iniciado a partir da acresção de arcos oceânicos, provavelmente entre o Arqueano e o Paleoproterozoico, com geração de magmas juvenis, seguindo-se do retrabalhamento dos mesmos essencialmente no Neoproterozoico. O Domínio São José do Campestre é descrito como tendo um núcleo arqueano (Núcleo Bom Jesus- Presidente Juscelino), em torno do qual estariam amalgamados segmentos crustais paleoproterozoicos. O núcleo é formado por rochas arqueanas (paleo, meso e neoarqueanas) contendo as unidades: Metatonalito Bom Jesus, Gnaisse Teixeira, complexos Presidente Juscelino, Brejinho, Senador Elói de Souza, Riacho das Telhas e Serra Caiada e Granitoide São José do Campestre. No entorno do núcleo, estão dispostos os complexos paleoproterozoicos de idade riaciana: João Câmara, Santa Cruz e Serrinha-Pedro Velho, além do Ortognaisse Caiongo. Com o avanço do conhecimento geológico, as datações disponíveis na literatura e as novas datações obtidas após o ano de 2006, atualmente, é possível estender o plutonismo brasiliano no estado do Rio Grande do Norte para uma de idade entre 491 ± 26 Ma a 618 ± 09 Ma. Esse magmatismo seria caracterizado pelas seguintes suítes plutônicas: Jardim do Seridó, Conceição, São João do Sabugi, Itaporanga, Dona Inês, Caxexa e Umarizal. Além dos granitoides Genezaré e Quixaba e da Suíte Catingueira. No Cretáceo Inferior, ocorreu a sedimentação das bacias Potiguar, Gangorra, Rafael Fernandes e Cel. João Pessoa, a partir de grábens, relacionada à abertura do Atlântico Sul. A Bacia Potiguar, de maior expressão territorial, por ter evoluído de uma bacia rifte para uma de margem passiva, está representada na porção emersa pelas formações siliciclásticas Pendências e Açu e pela formação carbonática/evaporítica Jandaíra e, no litoral leste, o Calcário Tamatantuba. O embasamento cristalino e os sedimentos cretáceos são recobertos, em parte, por diversas unidades siliciclásticas do Paleógeno/Neógeno, tais como: o Grupo Barreiras, as formações Serra do Martins e Tibau, e pelos sedimentos inconsolidados do Neógeno (crosta ferruginosa, depósitos marinhos e continentais antigos, litorâneos indiferenciados antigos, aluvionares antigos, fluviomarinhos, fluviolacustrinos, aluvionares e de terraços, sedimentos aluvionares, aluvionares de planície aluvial, de turfas, eólicos litorâneos vegetados, eólicos litorâneos não vegetados, eólicos continentais recentes, de mangue, aluvionares, litorâneos praiais e recifes arenosos). Entre o Cretáceo Inferior e o Paleógeno, estão registrados três eventos de magmatismo básico intraplaca: o enxame de diques básicos Rio Ceará-Mirim, associado à movimentação transtracional que deu origem ao Rifte Potiguar, e os magmatismos Serra do Cuó e Macau, posteriores à sedimentação da Bacia Potiguar e de algumas das formações continentais cenozoicas. O estado do Rio Grande do Norte, a partir da década de 1940, marcou sua participação na história da indústria extrativa mineral do país, como o primeiro produtor de gipsita, o maior produtor nacional de concentrado de scheelita e de sal marinho, e grande produtor do Nordeste de caulim primário e de concentrado de berilo. O seu potencial mineral levou à descoberta de centenas de ocorrências, garimpos, depósitos minerais e minas, de substâncias minerais diversas, grande parte delas integradas ao sistema produtivo. Atualmente, o estado destaca-se no cenário nacional como o primeiro produtor de sal marinho e o maior produtor de energia eólica. Em relação ao petróleo e ao gás natural, o Rio Grande do Norte encontrava-se, em abril de 2022, com o sexto lugar na produção destes bens, com 32.331 bbl/d e 875 Mm³/d, respectivamente. No que tange à mineração, o estado vem tentado retornar ao patamar de anos anteriores a 2006, quando chegou a ocupar o quarto lugar no ranking dos produtores de bens minerais. Todavia, os dados de arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), para o ano de 2022, ainda não mostraram uma melhora, estando no 24° lugar em arrecadação. Neste trabalho, foram listados 3.169 jazimentos minerais, entre minas, depósitos minerais, garimpos e ocorrências, abrangendo mais de 60 substâncias, cuja maioria situa-se no Domínio Rio Piranhas-Seridó. Outras mineralizações estão associadas às coberturas sedimentares cretáceas e cenozoicas. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Serviço Geológico do Brasil; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.relation.ispartofseries | Geologia e recursos minerais dos estados brasileiros; | - |
dc.relation.uri | https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/22401 | - |
dc.subject | GEOLOGIA | pt_BR |
dc.subject | RECURSOS MINERAIS | pt_BR |
dc.subject | DOMÍNIO JAGUARIBEANO | pt_BR |
dc.subject | DOMÍNIO RIO PIRANHAS–SERIDÓ | pt_BR |
dc.subject | DOMÍNIO SÃO JOSÉ DE CAMPESTRE | pt_BR |
dc.subject | RIO GRANDE DO NORTE | pt_BR |
dc.subject | ESCALA 1:500.000 | pt_BR |
dc.title | Geologia e recursos minerais do estado do Rio Grande do Norte: escala 1:500.000: nota explicativa | pt_BR |
dc.type | Technical Report | pt_BR |
dc.local | Recife | pt_BR |
dc.description.notas | Programa Mineração Segura e Sustentável. Mapeamento Geológico do Brasil. Integração Geológica e Geofísica | - |
Aparece nas coleções: | Relatórios Técnicos |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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geologia_recminerais_rio_grande_norte.pdf | Relatório técnico | 37,42 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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