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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorGRISSOLIA, Eduardo Moussalle-
dc.contributor.authorMENEZES, Ricardo Gallart de-
dc.contributor.authorWOSNIAK, Ricardo-
dc.contributor.authorSARDOU FILHO, Ruben-
dc.contributor.authorOLIVEIRA NETO, Wilson Lopes de-
dc.contributor.authorALVES, Felipe da Mota-
dc.contributor.authorABDALLAH, Said-
dc.contributor.authorPINHO, Deyna-
dc.contributor.authorBRITO, Angela Alves de-
dc.date.accessioned2025-05-26T13:15:45Z-
dc.date.available2025-05-26T13:15:45Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationGRISSOLIA, Eduardo Moussalle; MENEZES, Ricardo Gallart de; WOSNIAK, Ricardo; SARDOU FILHO, Ruben; OLIVEIRA NETO, Wilson Lopes de; ALVES, Felipe da Mota; ABDALLAH, Said; PINHO, Deyna; BRITO, Angela Alves de (org.). Reavalição do patrimônio mineral, área níquel de Santa Fé: estado de Goiás. Brasília: Serviço Geológico do Brasil, 2024. (Informe de Recursos Minerais. Série Oportunidades Minerais: exame atualizado de projeto; 38).Programa Mineração Segura e Sustentável. Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-5664-544-5-
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25551-
dc.description.abstractO foco do informe consiste em ocorrências de níquel identificadas, na década de 1970, na região da Serra de Água Branca, município de Santa Fé de Goiás, na porção centro-ocidental do estado de Goiás. As mineralizações niquelíferas estão distribuídas por três áreas de direitos minerários do SGB-CPRM, com 1.000 hectares cada, relativas aos processos de pesquisa DNPM 806.228/70, 807.229/70 e 807.230/70, onde foram delimitados e cubados depósitos do metal, os quais reavaliados pelo presente trabalho. As mineralizações de níquel, de natureza secundária, estão associadas a coberturas lateríticas, desenvolvidas às expensas de intenso intemperismo e em condições climáticas tropicais, desde o Paleógeno, sobre rochas ultrabásicas cretáceas, pertencentes a Suite Alcalina de Iporá. A mineralização niquelífera está associada à maior expressão de relevo das áreas de pesquisa, que é a Serra de Água Branca, um corpo ígneo, com aparente forma de um lopólito, intrusivo em rochas metagraníticas neoproterozoicas da Suíte Ribeirão Santo Antônio e, parcialmente, encoberto por sedimentos da Formação Araguaia. A intrusão, com formato ameboide e alinhada na direção nordeste-sudoeste, se destaca na paisagem local como uma elevação relativamente plana, em meio a planícies e a terrenos peneplanizados, com até 100 metros de altura, ocupando uma área em torno de 34 km2. Superficialmente, a intrusão tem largura média estimada de 200 m e 400 m de comprimento. Conforme dados geofísicos, na região da Serra de Água Branca é caracterizada uma anomalia magnética com 5 km de espessura e 40 km de extensão. Estimativas de profundidade das fontes magnéticas demonstram que a intrusão seria mais rasa na parte sudoeste, se aprofundando em direção a nordeste, com as partes mais rasas situadas entre 80 a 140 metros de profundidade e as mais profundas, entre 2,1 a 2,8 quilômetros. A intrusão é zonada, com dunitos serpentinizados no núcleo com transição para os peridotitos e piroxenitos, que ocorrem nas bordas. A cobertura mineralizada é marcada por grande quantidade de blocos de calcedônia eluvionar e coluvionar, com matriz laterítica ferruginosa marrom-avermelhada, que representam o resíduo final do processo de lixiviação por intemperismo químico das rochas ultrabásicas. O núcleo dunítico representa o principal protólito das mineralizações secundárias de níquel, que, segundo as pesquisas históricas, é um minério do tipo silicatado garnierítico, com aspecto pulverulento, preenchendo fissuras e/ou fraturas em saprólito serpentinítico. Os trabalhos de pesquisa da CPRM na década de 1970 focaram duas áreas específicas no maciço da Serra de Água Branca, que coincidem com suas duas elevações topográficas, relativamente, mais proeminentes, onde foram dimensionados os recursos de níquel. Constituem alvos definidos como corpos 1 e 2. A reinterpretação dos perfis lateríticos individualizou cinco horizontes: saprólito inferior (SAP), saprólito ferruginoso (SAPF), zona plasmática (PLSZ), duricrosta laterítica (DRCR) e solo pisolítico (SLP). Dois tipos de minério são caracterizados no depósito, silicático e óxido, o primeiro vinculado à zona saprolítica inferior e o segundo, basicamente, ao saprólito ferruginoso (goethita e esmectita), com as maiores espessuras desses domínios no centro da elevação topográfica principal. A distribuição dos teores ao longo do perfil laterítico mostra que as concentrações de Ni ocorrem no saprólito inferior e no saprólito ferruginoso. O comportamento do Co mostra tendência de aumento em sentido ao topo do perfil, com avanço da laterização. Na reavaliação do depósito, que contemplou, além do minério silicático, os recursos do domínio óxido, foram considerados três teores de corte para o Ni: 0,60%, 0,80% e 1%. Com base no teor de corte de 0,60% Ni foi calculado recursos de 66,5 Mt, com teor médio de 0,96% Ni e 0,07% Co, totalizando 640,6 mil toneladas de níquel contido e teor de 1,11% NiEq. Nesse cenário mais promissor, os recursos computados para o Co foram de 45,2 mil toneladas. A partir do teor de corte de 0,80% Ni, o cálculo total de recursos foi de 39,7 Mt, com teor médio de 1,14% Ni e 0,08% Co, totalizando 453,8 mil toneladas de níquel contido com teor de 1,32% NiEq. Para o teor de corte de 1,00% Ni, o cálculo total de recursos foi de 21,3 Mt, com teor médio de 1,36% Ni e 0,10% Co, totalizando 290,3 mil toneladas de níquel contido e um teor de 1,57% NiEq. Esses valores mostram, em relação às pesquisas da década de 1970 e considerando o mesmo teor de corte para o níquel (0,80%), um aumento de pouco mais de 21 Mt no recurso total, um incremento de 119%, que é entendido como resultado de metodologias distintas de cálculo e uso tecnologias mais modernas e mais precisas, além da inclusão do minério classificado como tipo óxido, que não foi considerado pelas pesquisas históricas. Com relação apenas ao minério silicático, é registrado um aumento de 50% desses recursos, ou seja, um acréscimo de 9,2 Mt. O depósito de Santa Fé, de pequeno a médio porte, teria vida útil de 11 anos, considerando uma ROM de 6 Mt/ano e teor de corte de 0,60% Ni. Por se tratarem de dados históricos, onde requisitos mínimos não foram atendidos, conforme exige os códigos e normas internacionais, os recursos obtidos pela modelagem são classificados como recursos inferidos.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherServiço Geológico do Brasilpt_BR
dc.subjectGEOLOGIA ECONÔMICApt_BR
dc.subjectRECURSOS MINERAISpt_BR
dc.subjectNÍQUELpt_BR
dc.subjectPATRIMÔNIO MINERALpt_BR
dc.titleReavalição do patrimônio mineral, área níquel de Santa Fé: estado de Goiáspt_BR
dc.typePresentationpt_BR
dc.localBrasíliapt_BR
dc.description.notasPrograma Mineração Segura e Sustentável. Avaliação dos Recursos Minerais do Brasilpt_BR
dc.subject.enECONOMIC GEOLOGYpt_BR
dc.subject.enMINERAL RESOURCESpt_BR
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