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Submissões Recentes

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Carta de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundação: município de Chapada dos Guimarães - MT
(Serviço Geológico do Brasil, 2025) PINHO, Deyna; FERNANDES, Rodrigo Luiz Gallo
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Dissolução carbonática na elevação do Rio Grande como evidência da acidificação oceânica quaternária no Atlântico Sul
(UFES, 2025) LIMA, Marina Arbex de Castro; LISNIOWSKI, Maria Aline; ALBUQUERQUE, Ana Luisa Spadano; MARTINS, L. L.; ALMEIDA, Narelle Maia de
Sedimentos marinhos profundos superficiais mantêm registro de variações ambientais e climáticas durante épocas mais recentes, como o final do Quaternário, e contribuem para o entendimento das alterações ocorridas na química dos carbonatos ao se observar seu comportamento durante períodos de mudanças climáticas drásticas. Neste contexto, este trabalho investiga as variações da dissolução carbonática ocorridas ao longo da deposição no Oceano Atlântico Sul em uma região adjacente à Elevação do Rio Grande (ERG) a partir do uso de foraminíferos planctônicos. Foram analisados cortes de 1 cm de um testemunho de 11 cm de sedimentos coletados a partir de box-corer a 3.287 m de profundidade durante a expedição PROERG-AMB VIII realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM). Foi realizada a datação por radiocarbono, bem como análises sedimentológicas e mineralógicas. As assembleias de foraminíferos planctônicos foram identificadas e a partir delas foram calculados os índices de fragmentação das testas e de porosidade de G. ruber, assim como reconstrução da temperatura de superfície e de 100 m de profundidade na coluna d’água. Os resultados revelaram idades entre 15,155 e 4,66 ka AP, com predominância de argila na base com uma transição para silte muito fino desde 10,658 ka AP ao recente e picos de calcita em todo o testemunho, com presença de wollastonita, quartzo, halita e sílica na maioria das amostras. Houve um aumento gradual do teor de Ca desde 10,658 ka AP indicando dissolução de CaCO3 no final do Pleistoceno, além de uma diminuição de Fe, Ti, Si e K neste período, com uma maior presença de sedimentos de origem continental evidenciada pelo aumento das razões Fe/Ca e Ti/Ca. Entre 15,155 e 12,004 ka AP nota-se temperaturas até 2 ºC menores em relação aos intervalos mais recentes do testemunho e a transição das biozonas Y/Z caracterizada por uma diminuição da abundância de G. inflata e o reaparecimento do plexo menardii. A dissolução de CaCO3 foi evidenciada pela maior fragmentação, chegando a 25,23% em 14,115 ka AP e uma diminuição sutil da porosidade das testas na base do testemunho em relação ao topo, com um mínimo de 2,99% em 15,155 ka AP e um máximo de 4,32% em 5,906 ka AP e, junto à sedimentologia, indicou um processo de deposição menos intenso durante o final do Pleistoceno, no final de um período glacial. Isso se deu por uma desaceleração da Água de Fundo Antártica (AFA) ocasionada por uma redução de sua formação durante o MIS 5, que teria contribuído para águas mais corrosivas acima da lisoclina, evidenciando uma dissolução supralisoclinal de foraminíferos que pode ocorrer em grandes profundidades em águas subsaturadas em CaCO3. Portanto, essas variações significativas na composição dos sedimentos e nas assembleias de foraminíferos planctônicos na região da ERG ao longo de 15 ka AP evidenciam águas com características mais ácidas ao final do Pleistoceno que contribuíram diretamente para a dissolução dos foraminíferos planctônicos.
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Caracterização geomorfológica e morfométrica do sistema de cânions Calliari na elevação do Rio Grande, Atlântico Sul
(UFES, 2025) PALMIERI, Malena Pergher; LOPES, Victor Hugo Rocha; FRAZÃO, Eugênio Pires; LISNIOWSKI, Maria Aline; VITAL, Helenice
A Elevação do Rio Grande (ERG) é um extenso platô submarino assísmico localizado no Atlântico Sul, aproximadamente 1.419 km da costa sul do Brasil. Trata-se de uma estrutura geológica cientificamente importante, entre outros, por reunir características favoráveis à preservação de registros sedimentares e processos geomorfológicos associados a sistemas deposicionais profundos. Entre os principais elementos geomorfológicos da ERG destacam-se os cânions submarinos, cuja análise é essencial para a compreensão da evolução tectono-sedimentar da região. Este trabalho tem como objetivo caracterizar geomorfologicamente e morfométricamente o Sistema de Cânions Calliari, localizado na porção centro-oeste da ERG. A análise foi realizada com base em dados batimétricos de alta resolução fornecidos pelo Serviço Geológico do Brasil. As etapas metodológicas incluíram o mapeamento de canais submarinos, análise de perfis longitudinais, geração de mapas temáticos (declividade e aspecto), além de parâmetros morfométricos como comprimento, largura, profundidade, declividade média e curvatura dos talvegues. Foram identificados 51 cânions submarinos, classificados em três ordens hierárquicas, com base na conectividade entre canais a quatro cânions principais. A definição dos cânions principais considerou dois critérios: maior comprimento e maturidade das cabeceiras. Os resultados indicaram que esses cânions organizam o sistema em três setores: ocidental (grupo A), central (grupos B e C) e oriental (grupo D). O grupo A foi selecionado como foco da análise detalhada, por apresentar o maior número de cânions e o padrão morfológico mais desenvolvido. Na região ocidental foram mapeados 27 cânions bastante íngremes e com cabeceiras bem desenvolvidas, sendo 17 de primeira ordem, 9 de segunda ordem e 1 de terceira ordem. Nesse grupo, 6 cânions de primeira possuem talvegues levemente côncavos, enquanto 11 apresentam perfis muito côncavos. Essa característica sugere a atuação de intensos processos erosivos nas porções proximais do platô. Em contraste, alguns cânions de segunda ordem exibem perfis com tendência convexa nas regiões mais distais, sugestivos de áreas de menor energia e menor taxa de erosão. Os dados morfométricos revelam uma alta complexidade geomorfológica no Sistema de Cânions Calliari, refletindo uma interação dinâmica entre processos deposicionais e erosivos ao longo da Elevação do Rio Grande. Com base nos dados já obtidos e a continuidade das análises, espera-se compreender melhor a gênese e a evolução desses cânions, bem como suas implicações na dinâmica sedimentar regional.
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Modelos de visão computacional para mapeamento de habitats a partir de dados de ROV: aplicação no Parque Estadual Marinho Banco do Álvaro, Maranhão
(UFES, 2025) ARAÚJO, Eline Conceição de; FRAZÃO, Eugênio Pires; LOPES, Victor Hugo Rocha; GRISSOLIA, Eduardo Moussalle; HENRIQUE, E.
O Banco do Álvaro, situado na plataforma continental da Bacia Pará-Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira, a cerca de 250 km de São Luís, abriga recifes mesofóticos de alta biodiversidade ainda pouco estudados e pode ser associado ao Grande Sistema de Recifes do Amazonas (GARS). Apesar de sua relevância ecológica, o conhecimento científico sobre essa região permanece limitado, principalmente devido à dificuldade de acesso e à extensão da área. No âmbito da Comissão PROAMAZONAS I, conduzida pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Divisão de Geologia Marinha, entre 5 de maio e 7 de junho de 2024, a bordo do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira, foram obtidos 206 vídeos, que somam aproximadamente 15 horas de registros. As filmagens, realizadas com o uso de um Veículo de Operação Remota (ROV), integram as ações de mapeamento da Margem Equatorial. Esses registros documentam uma fauna diversificada, incluindo diversas espécies de esponjas e mais de 30 espécies de peixes, além de outros invertebrados e macroalgas. Este trabalho apresenta a aplicação de deep learning para o desenvolvimento de modelos de visão computacional, baseados no algoritmo YOLO, para detecção e classificação de organismos e estruturas bentônicas no Banco do Álvaro. A metodologia envolveu a curadoria e rotulagem de quadros extraídos dos vídeos, seguida do treinamento do modelo com base nas características morfológicas das espécies registradas. Como resultado, foi criada uma base de dados validada, que possibilitou gerar métricas quantitativas de abundância e distribuição espacial das espécies alvo. Em médio prazo, prevê-se integrar múltiplas camadas de informação, como tipo de substrato, feições geomorfológicas e parâmetros da coluna d’água, de forma a ampliar a análise ecossistêmica e produzir um mapeamento detalhado dos habitats bentônicos, além de um guia visual da biodiversidade local com mapas de distribuição espacial derivados dos pontos de ocorrência. A adoção de modelos de visão computacional, oferece diversas vantagens para o processamento de grandes volumes de dados em levantamentos marinhos. A automatização da detecção e classificação de organismos e feições reduz o tempo de análise e aumenta a consistência dos resultados, permitindo uma avaliação mais eficiente e reprodutível. A integração das informações biológicas extraídas com dados batimétricos, geofísicos e oceanográficos possibilitará, em etapas subsequentes, a produção de produtos de alto valor, como mapas temáticos de substrato, modelagemda distribuição de habitats e identificação de possíveis áreas prioritárias para conservação e manejo. No caso do Banco do Álvaro, tais produtos permitem compreender a relação entre a biodiversidade registrada e a estrutura física dos recifes, oferecendo subsídios tanto para estudos científicos quanto para estratégias de gestão e monitoramento ambiental.
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Avaliação do potencial de níquel no Brasil – fase 1
(Serviço Geológico do Brasil, 2025) QUEIROZ, Lila da Costa; MEIRELES, Lorena Gabriela Santana; CAVALCANTE, Rogério; SANTOS, Rodrigo Soares; LARIZZATTI, João Henrique; STROPPER, José Luciano; GRISSOLIA, Eduardo Moussalle