Recursos minerais e indicadores metalogenéticos da folha NA.20-X-A-III, Vila de Tepequém
Arquivos
Data
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Tipo
Tipo de acesso
Local
Resumo
O Projeto Amajari, mapeamento geológico na escala 1:100.000, gerou indícios e ocorrências de mineralizações; os estudos prospectivos identificaram pintas de ouro em concentrados de bateia (cb) das aluviões, e anomalias geoquímicas de Au, Ag, Sb, Pb, Sb, Se, Th, U e ETRLS: La e Ce. Vinculam-se a uma zona de cisalhameto (ZC) transcorrente direcional, rúptil-dúctil, em rochas graníticas sulfetadas da Suíte Pedra Pintada no centro-leste, subvulcânicas ácidas do Grupo Surumu no centro-sul, e tonalíticas, graníticas/granodioríticas foliadas do Complexo Trairão, no sudoeste da área. A serra Tepequém abriga depósitos neogênicos aluviais e subordinados colúvio-eluviais, oriundos dos níveis conglomeráticos do Membro Cabo Sobral - Formação Tepequém, hoje garimpos exauridos de diamantes e ouro como subproduto no centro da folha. Na porção norte da área, foi definido um alvo de 28 Km ao longo da bacia do Amajari, com minerais indicadores de diamantes e anomalias geoquímicas de Au, Ag, Se e Te. A cartografia geológica e os indícios geofísicos do|Lamprófiro Serra do Cupim, em áreas onde não foram mapeados os conglomerados Cabo Sobral, sugerem uma origem lamproítica para os diamantes. Um garimpo desativado de ametista situa-se no centro leste da folha, em cascalhos aluviais com bed-rock de saprólitos de álcaligranitos fraturados da Suíte Aricamã, em cujas fraturas houve percolações de veios de quartzo com mineralizações de ametista drusiforme. Os testes microtermométricos indicaram uma origem hidrotermal tardia, de baixas temperaturas, colocação rasa ou pegmatítica, a partir de veios intrusivos nos granitos tipo A da|Suíte Aricamã ou em ignimbritos do Grupo Surumu
