Metalogênese do depósito de Cu Cerro dos Martins, RS
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Resumo
Este trabalho revisa a geologia e apresenta dados inéditos do Depósito de Cobre Cerro dos Martins (DCM), incluindo geocronologia Pb-Pb em zircão, inclusões fluidas, isótopos estáveis (C,O e S), composição isotópica do Sr e geoquímica de elementos maiores e traços das rochas vulcânicas encaixantes. O depósito está hospedado na seqüência vulcano-sedimentar do Grupo Bom Jardim, da Bacia do Camaquã, do Neoproterozóico do Escudo Sul Rio-grandense, e possui reservas calculadas de 1.450.000 t, com teor médio de 0,83% Cu. O depósito consiste de um conjunto de veios sulfetados que preenchem fraturas de direção N40º-60ºW em rochas andesíticas e|sedimentares clásticas, com disseminações confinadas em níveis de siltito, arenito, andesito e|conglomerado, da Formação Hilário do Grupo Bom Jardim. Os minerais do minério filoneano são a|calcosina e bornita com calcopirita, pirita, galena e esfalerita subordinadas. Digenita, covelita,|malaquita cuprita e azurita ocorrem como minério secundário em ganga constituída de carbonatos,|quartzo, minerais argilosos, barita e rara hematita. A composição química das vulcânicas (elementos maiores e traços, incluindo ETR)indicam uma afinidade alcalina para o vulcanismo relacionado à Formação Hilário na região do Cerro dos Martins. Um corpo de quartzo-diorito,intrusivo nas rochas vulcânicas e sedimentares, mostrou idade de 550 ±5 Ma (Pb-Pb em zircões)indicando um valor mínimo para a geração do minério do DCM. Esta idade confirma a posição estratigráfica desta rocha na Formação Acampamento Velho e também fornece uma idade mínima|para a deposição da seqüência vulcano-sedimentar encaixante do DCM
