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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorOLIVEIRA, Marco Antonio de-
dc.contributor.authorLUZARDO, Renê-
dc.contributor.authorSOUZA, Antônio Gilmar Honorato de-
dc.contributor.authorANDRETTA, Elton Rodrigo-
dc.date.accessioned2024-10-29T15:00:16Z-
dc.date.available2024-10-29T15:00:16Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Marco Antonio de; LUZARDO, Renê; SOUZA, Antônio Gilmar Honorato de; ANDRETTA, Elton Rodrigo. Avaliação técnica pós-desastre: Porto da Terra Preta, Manacapuru, AM. Manaus: Serviço Geológico do Brasil, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25070-
dc.description.abstractEste trabalho apresenta os resultados de uma avaliação técnica realizada no município de Manacapuru-AM, na localidade do Porto de Terra Preta, entre os dias 08 e 10/10/2024, em decorrência de um deslizamento de terra de grande porte, que ocorreu às margens do rio Solimões, próximo a confluência com o rio Manacapuru, com duas vítimas fatais. Os resultados mostram que a área do deslizamento de terra abrangeu uma ruptura no terreno de aproximadamente 15.000m2 e atingiu até 20 metros de profundidade. O material mobilizado pelo deslizamento fluiu em direção ao leito do rio Solimões, reduzindo a lâmina de água à 2m de profundidade, onde anteriormente atingia mais de 10m, na parte frontal do rompimento. Os fatores que levaram a ruptura do terreno foram: o local está situado na margem erosiva, onde o rio Solimões faz a curva bem em frente a área de deslizamento; presença de minas d’água na base do talude saturando o solo; aterro lançado sobre os solos instáveis da margem do rio Solimões, cuja sobrecarga pode ter contribuido para sua desestabilização, somado a descida rápida e acima da média, do nível d’água, para o período de vazante recorde. Esta amplitude do nível da água, entre a cota máxima e minima atingiu cerca de 15,50 metros. Isto fez com que o peso do solo mais o aterro, saturados em água durante a cheia, provocasse um excesso de carga sobre o terreno, provocando a sua ruptura durante a descida das águas. Recomenda-se que a ocupação das margens dos rios por portos seja realizada com projetos e obras de engenharia que considerem a espessa camada de solos inconsolidados presentes nas margens dos grandes rios amazônicos e a variabilidade sazonal do nível das águas, que pode ter amplitudes superiores a 15 metros. É essencial evitar o uso de aterros lançados e a execução de obras sem fundações adequadas, garantindo assim a segurança e estabilidade das construções nessas áreas. Em áreas mapeadas como risco geológico ou próximo a elas, devem monitorar as feições indicativas de deslizamentos e coibir presença de flutuantes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherServiço Geológico do Brasilpt_BR
dc.subjectRISCO GEOLÓGICOpt_BR
dc.subjectPREVENÇÃO DE DESASTRESpt_BR
dc.subjectAVALIAÇÃO PÓS-DESASTREpt_BR
dc.subjectPORTO DA TERRA PRETApt_BR
dc.subjectRIO SOLIMÕESpt_BR
dc.subjectMANACAPURUpt_BR
dc.subjectAMAZONASpt_BR
dc.titleAvaliação técnica pós-desastre: Porto da Terra Preta, Manacapuru, AMpt_BR
dc.typeTechnical Reportpt_BR
dc.localManauspt_BR
dc.description.notasPrograma Gestão de Riscos e Desastres. Mapeamentos Geológico-Geotécnicos voltados para a Prevenção de Desastrespt_BR
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