Geologia estrutural de detalhe para elaboração de modelo conceitual de circulação de água subterranea: estudo de caso em Jurubatuba, SP.

dc.contributor.authorFIUME, Bruna
dc.date.accessioned2014-06-27T14:47:05Z
dc.date.available2014-06-27T14:47:05Z
dc.date.issued2013
dc.descriptionDissertação Mestrado em Geociências
dc.description.abstractAo redor do canal de Jurubatuba, no município de São Paulo, a água subterrânea do Aquífero Cristalino apresentou elevadas concentrações de Compostos Orgânicos Voláteis (VOC), levando à proibição do seu uso nessa região. No Brasil, são raros os estudos sobre áreas intensamente contaminadas, principalmente, em meios heterogêneos como os aquíferos fraturados. Nesse contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de elaborar um modelo conceitual da rede de fraturas, indicando os caminhos preferênciais da água subterrânea. Uma detalhada investigação da geologia estrutural foi realizada, a partir dos seguintes métodos: 1) análise de lineamentos traçados em escala local e regional; 2) levantamento de fraturas, segundo scanlines e pontos, em afloramentos; 3) aplicação conjunta de diferentes perfilagens geofísicas (cáliper, radiação gama, temperatura, condutividade elétrica, imageamento óptico e acústico - OTV e ATV - e flowmeter) em quatro poços profundos;. Os resultados estruturais obtidos, levaram à caracterização dos principais grupos de fraturas, quanto às suas direções, mergulhos, comprimentos e espaçamentos. Foi verificado que os principais grupos de fraturas identificados nos poços, podem ser correlacionados com os grupos identificados nos afloramentos. Foram eles: (1) NW a NNW, subvertical; (2) E-W a ENE, subvertical; (3) NE, subvertical; (4) E-W a WNW, com mergulho entre 30° e 60°; (5) NNE e NE, com mergulho entre 10° e 40°. As fraturas NW, bastante frequentes nos afloramentos, foram subamostradas nos poços, onde, por sua vez, predominam as fraturas NNW. Outra diferença foi observada com relação ao grupo NNE e NE de baixo ângulo de mergulho, que enquanto nos poços as fraturas estão muitas vezes associado à foliação, nos afloramentos esta associação não ocorre. Os espaçamentos obtidos nos afloramentos para os grupos subverticais e de médio ângulo são mais representativos do que aqueles obtidos através das perfilagens. No entanto, o oposto ocorre para o grupo de baixo ângulo. Os grupos foram ordenados em ordem decrescente de espaçamento da seguinte forma: NNE a NE/ baixo ângulo, E-W a ENE/vertical, NW a NNW/vertical, E-W a WNW/médio e NE/vertical. Os grupos também foram classificados de acordo com a sua importância para o fluxo, sendo que: o grupo E-W a WNW e mergulho médio, apresentou menor importância; os três grupos subverticais (E-W a ENE, NE e NW a NNW) apresentaram importância intermediária, não sendo possível identificar a hierarquia entre eles; e o grupo de direção NNE a NE e baixo ou médio ângulo, com a maior importância. As de baixo ângulo são compatíveis com um dos campos de esforços atuais proposto pela literatura, tendo σ1 de direção NE em regime compressivo, ou seja, com σ3 vertical.pt_BR
dc.identifier.citationFIUME, Bruna. Geologia estrutural de detalhe para elaboração de modelo conceitual de circulação de água subterranea: estudo de caso em Jurubatuba, SP. Orientadora: Amélia João Fernandes. São Paulo, 2013. 1 CD-ROM. Dissertação (Mestrado em Recursos Minerais e Hidrogeologia)-Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/1216
dc.language.isopor
dc.localSão Paulo
dc.rightsopenpt_BR
dc.subjectHIDROGEOLOGIApt_BR
dc.subjectAQUÍFEROSpt_BR
dc.subjectGEOFÍDICApt_BR
dc.titleGeologia estrutural de detalhe para elaboração de modelo conceitual de circulação de água subterranea: estudo de caso em Jurubatuba, SP.pt_BR
dc.typeDissertationpt_BR

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