A influência da maré e da batimetria sobre a intrusão salina no estuário do Rio Itajaí-Açu
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Resumo
Trabalhos anteriores sobre o estuário do rio Itajaí-Açu têm destacado a influência da vazão fluvial sobre o alcance da intrusão salina. Apesar do estuário ser classificado como de micro-maré e da relativa importância da vazão fluvial em relação ao prisma de maré, as análises realizadas em 44 perfis longitudinais de salinidade, coletados no estuário nos anos de 1998-1999, sugerem que a maré exerce um importante papel sobre o padrão de estratificação do estuário. Alguns perfis mostram a existência de posições preferenciais da frente da intrusão salina, indicando a influência de feições batimétricas sobre o seu posicionamento. Esta tese tem por objetivos investigar a influência da maré e da batimetria sobre a intrusão salina e o seu deslocamento no estuário do rio Itajaí-Açu. Nesta investigação, foram analisados dados de salinidade e foi utilizado um modelo numérico bidimensional na vertical baroclínico. A maré se mostrou importante como fator de mistura vertical, influenciando o padrão de estratificação, a salinidade média e, por conseguinte o alcance da intrusão salina no estuário, sendo relevantes tanto sua amplitude, maré de sizígia ou quadratura, como o instante de maré considerado (vazante ou enchente). A presença de depressões batimétricas seguidas de soleiras se mostrou importante no deslocamento da intrusão salina, seja retardando-a ou ainda aprisionando-a nas soleiras
