Café Geológico: uso do SIAGAS no mapeamento de áreas de risco à insegurança hídrica (seca) no Semiárido Brasileiro
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Resumo
As populações rurais do semiárido brasileiro sofrem constantemente com períodos de seca e estiagem, sendo que as ações do poder público são na sua grande parte de caráter emergencial, a exemplo do uso dos carros-pipas. Isto se dá por um desconhecimento das demandas locais e disponibilidades hídricas. Embora o Mapeamento de Risco Geológico seja bastante difundido principalmente pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o mapeamento do risco provocado por seca e/ou estiagem ainda é incipiente. Apesar do risco de insegurança hídrica ser ocasionado por um fator climático, ele está totalmente envolvido com a geologia/hidrogeologia, pois durante os períodos de seca prolongados, os reservatórios superficiais (açudes) têm seu volume reduzido em até 100%, sendo a água subterrânea em muitos casos a única fonte de água para os habitantes da zona rural. Visando uma melhor tomada de decisão pelo poder público torna-se necessário identificar as áreas prioritárias para a realização das medidas estruturantes bem como a quantidade de poços tubulares necessários. Neste sentido, propõe-se o Mapeamento das Áreas de Risco à Insegurança Hídrica (MARIH) utilizando o cruzamento dos dados de disponibilidade hídrica subterrânea (SIAGAS) e de demanda (Censo do IBGE).
