Geoquímica e proveniência dos filitos e ardósias da Formação Santana dos Garrotes (Grupo Cachoeirinha), no Oeste do estado de Pernambuco, Domínio Piancó-Alto Brígida, Província Borborema, NE do Brasil

dc.contributor.authorBRITO, Maria de Fátima Lyra de
dc.contributor.authorSANTOS, Carlos Alberto
dc.contributor.authorLIMA, Felipe José Cruz
dc.contributor.authorPEREIRA, Caio Santo
dc.contributor.authorPALMEIRA, Luís Carlos Melo
dc.contributor.authorCUNHA, André Luís Carneiro
dc.contributor.authorLAGES, Geysson Almeida
dc.date.accessioned2024-12-19T21:32:16Z
dc.date.available2024-12-19T21:32:16Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractA Formação Santana dos Garrotes - FSG (Grupo Cachoeirinha) foi cartografada no Projeto Oeste de Pernambuco (1:250.000). Esta unidade neoproterozoica ocorre na Sub-Província da Zona Transversal, centro-oeste da Província Borborema, nos Domínios Piancó-Alto Brígida e São Pedro. Neste trabalho são apresentados os dados de campo, petrográficos e litoquímicos da FSG que ocorre no Domínio Piancó-Alto Brígida, sendo inferida a sua proveniência e o ambiente tectônico. Na área foram identificadas duas fácies principais da FSG: fácies Indivisa (FSGI) e magnetita filito (FSGMF). Estas rochas metassedimentares afloram em exposições rasteiras, lajedos, e em blocos e fragmentos, estão moderadamente a bastante intemperizadas, e possuem cores esverdeadas e cinza esverdeadas e, por vezes, cinza claro. A FSGI contém metapelitos (filitos) e metarritimitos (xisto) finos e, ocasionalmente, ardósias e xistos, por vezes com granada e/ou turmalina ou titanita; a FSGMF compreende ardósias, filitos e filonitos muito finos, com porfiroblastos de magnetita (1-2 mm), além de porfiroblastos de muscovita e clorita. Possuem textura lepidogranoblástica a granolepidoblástica, porfiroblástica e/ou ardosiana, muito fina a fina. Exibem bandamento composicional, foliação, clivagem ardosiana, e crenulação. Contém veios e/ou diques de quartzo/quartzo-feldspáticos, e intrusões de granitoides. A assembleia mineral da FSGI contém minerais félsicos (quartzo, plagioclásio e/ou alcalifeldspato) de 36% a 62% e filossilicatos (muscovita+biotita ±sericita) de 35% a 59%, minerais opacos, granada, allanita, zircão, apatita, titanita e, às vezes, turmalina, e allanita, clorita e sericita, como minerais secundários; a FSGMF contém minerais félsicos (30% a 56%; quartzo±plagioclásio), filossilicatos (37% a 64%, ± sericita, ±muscovita, ± biotita, ± clorita), minerais opacos, epidoto, apatita, turmalina e, rara hornblenda. As análises litoquímicas das rochas classificam os protólitos como grauvacas e areia com ferro (FSGI) e como argilas (FSGMF). Os valores de CIA (Índice químico de alteração) de 74,52% a 77,11% (FSGMF) e de 69,77% a 72,87% (FSGI); e de PIA (intensidade do intemperismo químico) de 84,39 a 86,88 (FSGI) e de 71,17 a 79,99 (FSGMF), sugerem moderado a elevado grau de intemperismo na fonte, transporte e sedimentação. As razões Th/U para FSGI (3,60 a 6,20) e para FSGMF (4,20 a 9,06) indicam que essas rochas se formaram a partir da reciclagem de crosta continental. No diagrama Zr/Sc vs Th/Sc as amostras sugerem derivação de rochas ígneas (FSGMF) e de reciclagem de sedimento (FSGI). As razões SiO2/Al2O3 entre 3 e 5 indicam protólitos imaturos. A elevada concentração de K2O e Rb e razões uniformes de K/Rb sugerem uma derivação a partir de rochas ácidas a intermediárias e, no diagrama Hf vs. La/Th, uma fonte de arco félsico, porém com a participação de fonte básica para a FSGI. Nos diagramas para ETR (ao condrito) e multielementares -ME (ao Manto Primitivo) as amostras são similares a média dos padrões PAAS e UCC. Nos ETR mostram-se enriquecidas em ETR Leves, anomalia negativa de Eu e padrão uniforme e aproximadamente plano dos ETR Pesados, com as amostras da FSGI mostrando anomalia negativa de Ce. No diagrama ME o padrão é marcado por depleção em Ba, Nb, Ta, Ce, Sr, P e Ti. Nos diagramas para ambiente tectônico sugere-se que a deposição ocorreu em ambiente de margem continental ativa e de arco de ilha continental.pt_BR
dc.identifier.citationBRITO, Maria de Fátima Lyra de; SANTOS, Carlos Alberto; LIMA, Felipe José Cruz; PEREIRA, Caio Santos; PALMEIRA, Luís Carlos Melo; CUNHA, André Luís Carneiro; LAGES, Geysson Almeida. Geoquímica e proveniência dos filitos e ardósias da Formação Santana dos Garrotes (Grupo Cachoeirinha), no Oeste do estado de Pernambuco, Domínio Piancó-Alto Brígida, Província Borborema, NE do Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 51., 2024, Belo Horizonte. [Trabalhos Aprovados]. Belo Horizonte: SBG, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25324
dc.language.isopor
dc.localBelo Horizonte
dc.publisherSBGpt_BR
dc.rightsopenpt_BR
dc.subjectGRUPO CACHOEIRINHApt_BR
dc.subjectSANTANA DOS GARROTESpt_BR
dc.subjectPROVÍNCIA BORBOREMApt_BR
dc.subjectPIANCÓ-ALTO BRÍGIDApt_BR
dc.subjectLITOQUÍMICApt_BR
dc.titleGeoquímica e proveniência dos filitos e ardósias da Formação Santana dos Garrotes (Grupo Cachoeirinha), no Oeste do estado de Pernambuco, Domínio Piancó-Alto Brígida, Província Borborema, NE do Brasilpt_BR
dc.typeWorking Paperpt_BR

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