Atlas pluviométrico do Brasil: equações Intensidade-Duração-Frequência (desagregação de precipitações diárias): estação pluviográfica Morungava; código: 02950061(ANA), estação pluviométrica automática Gravataí Morungava; códigos 022950076 (ANA) e 430920902A (CEMADEN), estação pluviométrica Sapucaia do Sul; código 02951028 (ANA), município Gravataí, RS
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Resumo
Este trabalho apresenta duas equações Intensidade-Duração-Fre quência (IDF) estabelecidas para o município de Gravataí/RS. A série de dados utilizada na primeira IDF (IDF1) foi elaborada a partir de registros contínuos de precipitação da estação pluviográfica desativada Morungava, código 02950061 (ANA), e da estação auto mática em operação Gravataí_Morungava, códigos 02950076 (ANA) e 430920902A (CEMADEN), ambas localizadas na área rural de Gravataí. A distribuição de frequência ajustada aos dados foi a Exponencial, com os parâmetros calculados pelo método dos momentos-L. As equações adotadas para representar a família de curvas IDF1 podem ser aplicadas para durações entre 10min e 24h e são recomendadas para tempos de retorno até 50 anos. A série de dados utilizada no estudo da IDF2 foi elaborada a partir de registros de precipitações diá rias máximas por ano hidrológico da estação pluviométrica Sapucaia do Sul, código 02951028 (ANA), localizada no município de Sapucaia do Sul. A distribuição de frequência ajustada aos dados diários foi a Gumbel, com os parâmetros calculados pelo método dos momentos-L. A desagregação dos quantis diários em outras durações foi efetuada com as relações entre alturas de chuvas de diferentes durações obtidas da equação IDF1. As equações adotadas para representar a família de curvas IDF2 podem ser aplicadas para durações entre 10min e 24h e são recomendadas para tempos de retorno até 100 anos. A metodologia para definição das equações está descrita em detalhes em Pinto (2013). A aplicação das equações IDF elaboradas para o município de Gravataí permite associar intensidades de precipitação, nas diferentes durações, a frequências de ocorrência, as quais serão utilizadas no dimensionamento de estruturas hidráulicas. Também pode ser utilizada de forma inversa, ou seja, estimar a frequência de um evento de precipitação ocorrido numa determinada duração, definindo se o evento foi raro ou ordinário, dentro da caracterização de chuva extrema local.
