Estratigrafia e evolução geológica da região de Lagoa Formosa, MG
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Resumo
Na região de Lagoa Formosa, no oeste de Minas Gerais, afloram rochas metassedimentares pertencentes ao Grupo Bambuí, rochas sedimentares cretácicas pertencentes ao Grupo Areado e rochas vulcânicas e vulcanoclásticas pertencentes ao Grupo Mata da Corda. Sobre as rochas neoproterozóicas, pode-se considerar três associações de fácies: associação de diamictitos, associação de ritmitos e associação de siltitos. Estas associações são representadas por litologias variadas que envolvem contextos diferenciados de deposição. As associações de fácies descritas neste trabalho sugerem uma sedimentação dominada por fluxos gravitacionais subaquosos com fluxos de detritos e lama e correntes de turbidez em uma bacia do tipo foreland. Esta seqüência metassedimentar foi deformada no final da Orogênese Brasiliana, apresentando, principalmente, dobras assimétricas e foliação na forma de clivagem ardosiana. Arenitos e ritmitos cretácicos do Grupo Areado depositam-se diretamente sobre os metassedimentos do Grupo Bambuí, mostrando uma discordância erosiva/angular. As características destes sedimentos, pertencentes ao Grupo Areado, pressupõe um ambiente lacustre passando, em seguida, a um ambiente eólico. Durante o Cretáceo superior, houve geração de vulcanismo alcalino, que está representado na região pelas rochas vulcânicas do Grupo Mata da Corda. Estas rochas vulcânicas depositaram-se sobre os sedimentos cretácicos, ou diretamente sobre os metassedimentos neoproterozóicos do Grupo Bambuí
