Avanços da cartografia geológica do Domínio Carajás realizados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM)
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Resumo
O arcabouço geológico do Domínio Carajás (DC) é produto da atuação de eventos tectônicos meso-neoarqueanos e paleoproterozoicos, representados por rochas de embasamento mesoarqueanas do terreno granito-greenstone Rio Mariana parte sul, rochas vulcanossedimentares, complexos máfico-ultramáficos acamadados e granitoides diversos de idades neoarqueanas, além de coberturas sedimentares e magmatismo granítico do Paleoproterozoico. Os trabalhos de mapeamento geológico sistemático desenvolvidos pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), na região de Carajás, têm contribuído para o entendimento estratigráfico e estrutural dessa região. Os principais avanços são a integração geológica regional, com destaque para a litoestratigrafia proposta para as sequências vulcanossedimentares da parte leste de Carajás, e expandidas para a parte oeste do DC, agrupadas no Supergrupo Itacaiúnas. Na porção oeste destaca-se o reconhecimento de rochas granulíticas, sequências tipo greenstone belts, complexos máfico-ultramáficos acamadados, granitoides meso e neoarqueanos, diversos corpos gabroicos e graníticos, e rochas vulcano-plutônicas e sedimentares paleoproterozoicas do Domínio Iriri-Xingu. O arcabouço estrutural do Domínio Carajás é complexo, marcado por superposições de eventos tectônicos desde o Mesoarqueano até o Paleoproterozoico, que refletem estruturas com diferentes estilos tectônicos.
