Bário e Flúor Dissolvidos nas Águas Subterrâneas do Leste da Baía da Guanabara, RJ
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Resumo
Este artigo apresenta os resultados e discute o comportamento hidroquímico do bário e flúor dissolvidos nos sistemas aqüíferos sedimentares rasos e profundos na região costeira da Baía da Guanabara, no município de Itaboraí, sudeste do Brasil. Nas amostras de água subterrânea foram determinadas as concentrações dissolvidas dos íons maiores Na, K, Ca, Mg, Cl, SO4 , HCO3 bem como H2S, Ba, F e Fe. Este estudo considerou os eventos hidrotermais do magmatismo alcalino mesozóico-cenozóico ocorrido na região de Itaboraí como a fonte primária dos referidos elementos na região. De uma maneira genérica, as concentrações de bário são maiores em aqüíferos mais rasos e estão subordinados a ambientes reduzidos. As variações do lençol freático são responsáveis pela oxidação dos sulfetos nos sistemas aqüíferos e a conseqüente disponibilidade de sulfato para a água subterrânea. O sulfato se associa com o bário adsorvido nas argilas formando a barita ou se reduz novamente precipitando-se como mineral mackinawita liberando em alguns casos Ba2+ solúvel na|água subterrânea. Observou-se correlação positiva significativa apenas entre o flúor e o bicarbonato. As maiores concentrações de flúor foram encontradas nos aqüíferos mais profundos próximos ao Rio|Caceribu, que possui a montante o Complexo Alcalino Tanguá. Os níveis mais rasos estariam mais propensos a diluição dessas águas por infiltração de águas de chuva e/ou superficial.
