Estudo geoeconômico do estado do Rio Grande do Norte
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Resumo
O Estudo Geoeconômico do Estado do Rio Grande do Norte (EGE-RN) tem como objetivo geral sistematizar, analisar e disseminar dados e informações relacionados ao aproveitamento dos depósitos minerais, visando compreender toda a cadeia produtiva, desde as atividades de pesquisa mineral até a mineração (lavra e beneficiamento) e a transformação mineral. De caráter econômico, o estudo busca fomentar a atividade mineira em suas diferente fases e em todo território do estado do Rio Grande do Norte. O Rio Grande do Norte apresenta um notável potencial geoeconômico caracterizado por ocorrências, depósitos e unidades de produção mineral em fase de lavra, além de seu significativo potencial geológico. Esse potencial é representado por bens minerais como calcário, cobalto, cobre, ferro, fosfato, manganês, níquel, ouro, pedras preciosas e semipreciosas, rochas ornamentais, titânio, vanádio e materiais de uso imediato na construção civil. Entre 2010 a 2023, a produção acumulada (ROM) no estado cresceu de 1,91 milhões para 5,54 milhões toneladas, o que resultou na comercialização de 4,12 milhões de toneladas de minerais brutos. Destacam-se entre as principais substâncias minerais produzidas: calcário, rochas ornamentais, ferro, feldspato, leucita e nefelina-sienito, argilas, caulim e areia. No mesmo período, a produção mineral beneficiada acumulada no estado atingiu 35,58 milhões de toneladas. As substâncias de maior relevância incluem: rochas britadas e cascalhos, calcário, tungstênio, rochas ornamentais e gemas. Quanto à cadeia de produção mineroindustrial, o estado apresenta uma ampla variedade de bens minerais destinados a diferentes aplicações, como: água mineral, calcário, caulim, feldspato, ferro, minerais de pegmatito, rochas carbonáticas para fins ornamentais, turmalina e scheelita. Entre as oportunidades maduras de investimentos no estado, destacam-se a indústria cimenteira, rochas para uso ornamental, agregados para construção civil, sal marinho, água mineral e turmalina Paraíba. Já nas oportunidades em desenvolvimento, os destaques são ouro e ferro. Por fim, as oportunidades com maior potencial incluem bário, berílio, insumos agrícolas, molibdênio, nióbio-tântalo, titânio e zircônio e lítio. Este trabalho apresenta diretrizes específicas relacionadas aos programas sugeridos, que deverão ser consideradas na elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Indústria Mineral do Estado do Rio Grande do Norte. Entre essas diretrizes estão: Mapeamento Geológico e Prospecção Regional, Desenvolvimento de Infraestruturas, Desenvolvimento de Recursos Humanos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, além de Programas Setoriais Estruturantes.
