A gestão das águas subterrâneas de Pernambuco com a ferramenta de apoio: o SIAGAS
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Resumo
À medida que a densidade demográfica do Brasil cresce, as águas subterrâneas vão sentindo o efeito negativo, devido ao fato das explotações, na grande maioria, serem realizadas sem a menor consciência do uso racional. A carência de corpo técnico permanente e suficientemente capaz de desenvolver as atividades relacionadas aos processos de outorgas, é a síntese da gestão das águas subterrâneas no país. Os órgãos gestores e ambientais não conseguem desenvolver as atividades de fiscalizações e monitoramentos sistemáticos com eficiência, resultando numa série de consequências degradantes aos aquíferos. E, somando a esse senário da gestão, ainda tem o fator relacionado às falhas técnicas das perfurações e construções dos poços tubulares, que afetam não apenas as características hidráulicas e hidroquímicas dos aquíferos, como também provocam desperdícios de recursos públicos no momento em que passam a não atender ao fornecimento de água para as populações. O estado de Pernambuco, apesar de contar com uma lei específica para normatizar a gestão das águas subterrâneas, continua tendo problemas para gerir as explotações. Neste contexto, o SIAGAS - Sistema de Informações de Águas Subterrâneas desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM, está à disposição dos órgãos gestores estaduais para contribuir com o banco de informações de poços permanentemente atualizado e com módulos capazes de realizar consultas, pesquisas, extrações e gerações de relatórios, cujas informações são imprescindíveis para a gestão dos aquíferos explotados.
