Análise comparativa entre a umidade do solo medida in situ e com uso de modelo matemático computacional, para evento de deslizamento em Recife
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Resumo
Um dos deflagradores de deslizamento é a umidade do solo, fator que nem sempre pode ser medido no instante do evento, pelos mais diversos motivos. Na falta de dados medidos, uma opção é o uso de modelos matemáticos, que reproduzam com confiabilidade as informações reais. Desta forma, o trabalho aqui apresentado buscou comparar o modelo matemático Hydrus 1D aos dados de umidade, medida com sonda EnviroSCAN da Sentek. A sonda é operada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden. A conclusão mostra que há uma significativa semelhança na relação entre a umidade medida pela sonda do Cemaden e a simulada com o programa Hydrus 1D. Os valores simulados encontram-se próximos do esperado, variando em cerca de 10% em relação aos valores medidos. Mais pesquisas são necessárias para aprofundar o conhecimento sobre esta relação para a área, em outros cenários, relacionando infiltração e precipitação antecedente ao deslizamento, com dados medidos e simulados. O sensor de umidade foi sensível ao deslizamento, mesmo localizado a aproximadamente 1km dos eventos, sendo uma importante contribuição na emissão de alertas. O trabalho aponta a necessidade de mais investimentos na instalação de sensores, mesmo que localizados a uma certa distância, mas submetidos a medições em solo semelhante, para a avaliação de suscetibilidade ao deslizamento. Também aponta a necessidade de mais investimentos em métodos de modelagem, para melhorar a qualidade dos alertas.
